O que aconteceu com o último time do Rei Pelé?
O New York Cosmos foi o último time em que o Rei Pelé atuou. O ídolo santista atuou na equipe estadunidense entre os anos de 1975 e 1977, fazendo parte de um projeto que tinha como objetivo atrair olhares para o futebol na terra do Tio Sam.
O Cosmos era comandado pela Warner, e levou grandes nomes do futebol para atuar ao lado de Pelé, como Carlos Alberto Torres, companheiro do Rei na seleção tricampeã mundial na Copa-1970, o alemão Franz Beckenbauer, o holandês Johan Neeskens e o italiano Giorgio Chinaglia.
No entanto, o projeto megalomaníaco acabou não durando muito. Em 1984, a NASL, liga onde o clube atuava, foi encerrada pela falta de lucratividade. O New York Cosmos ainda teve sobrevida de uma temporada atuando em uma liga nos moldes do “showbol”, já sem os grandes craques no elenco.
Em 1985, o Cosmos finalmente fechou as portas. Depois de duas décadas e meia em 2009, os proprietários da marca aceitaram vendê-la para Paul Kemsley, um antigo vice-presidente do Tottenham, que tinha o objetivo de recriar o histórico time.
Em moldes parecidos do que ocorreu no passado, o Cosmos contratou “grandes craques” como como Raúl Gonzáles, o volante Marcos Senna e o venezuelano Juan Arango. Pelé, Carlos Alberto e Chinaglia ganharam cargos de honra no clube, e o ídolo do Manchester United, Éric Cantona, virou o garoto-propaganda da equipe.
No entanto, o “Cosmos 2.0” nunca conseguiu engrenar. O motivo foi a grande disputa local de público com outras duas equipes: o New York City FC e ou New York Red Bulls, que disputam a MLS. O projeto foi encerrado em 2018.
Ainda houve uma retomada em 2020, na NISA (National Independent Soccer Association), liga que equivale ao terceiro escalão do futebol dos Estados Unidos. No entanto, a experiência durou só alguns meses. O Cosmos está inativo desde a pandemia de Covid-19, e ainda não existe nenhuma expectativa de retorno.